Lançamento de Livros
Lançamento de livros
O lançamento será realizado com um coquetel no dia 23/11 às 17h30 no miniautditório da UESPI. Venha participar conosco e conheça as obras!
Estrangeira: uma paraíba em Nova IorqueBerenice Bento
Nova Iorque, cidade cinematográfica, no olhar de Berenice, uma paraíba, como ela gosta de ser chamada, perde seu glamour. A cidade dos musicais e do Wall Street convive com níveis de miséria econômica e existencial que estão fora dos guias turísticos. A vida dos imigrantes, dos sem-teto, as jornadas de trabalho que remetem ao período inicial do capitalismo, nos diz: é preciso ser destituído de qualquer projeto social mais humano para se supor que do capitalismo, materializado na arrogância dos milionários nova-iorquinos, possa surgir algo novo. Ao mesmo tempo, o livro é uma homenagem aos imigrantes que constroem aquela cidade transformando suas paisagens, misturando línguas e corpos.
Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos
Berenice Bento
O livro reúne textos cuja temática gira em torno das disputas que acontecem na sociedade em torno das sexualidades e dos gêneros. Nele, as questões trans são examinadas por diversas angulações, como as visões biomédicas e o pensamento crítico sobre transexualidade, as reformas legais, as modificações corporais, e os direitos de identidade social e de acesso à saúde, por exemplo. Na publicação também são exploradas as discussões sobre discriminações cruzadas ou "intersecionalidade" entre classe, raça e gênero, as armadilhas das políticas de identidade e dos discursos de direitos humanos e os efeitos perversos da institucionalização.
Arte & Verdade: Poesia e Linguagem em Hölderlin e Heidegger
Solange Costa
Neste livro, Solange Costa nos brinda com um texto que, embora profundo e sedimentado no rigor filosófico, consegue ao mesmo tempo a proeza da leveza e da flexibilidade nos dizer das palavras. Seu livro é um convite para a reflexão da experiência poética que não apenas se limita a caracterizar o que há de mais fundamental para Heidegger, no tocante à arte, mas para além do filósofo, investiga como toda a obra de arte se fundamenta no aparecimento da verdade como essência mesma da arte. Para a tarefa a que se destina, a autora encontra em Hölderlin, o poeta com quem Heidegger mantém uma escuta, a inspiração para compor a distinta concepção de verdade presente na obra de arte.
Caminhos do Trágico: Considerações da Filosofia e Literatura
Solange Costa (organizadora)
Esse livro reúne artigos de alguns alunos do curso de Filosofia da Universidade Estadual do Piauí. São ao todo quatro artigos que tratam do trágico, ora discutindo alguns elementos fundamentais nas próprias peças gregas, como na Oréstia de Ésquilo, ora estabelecendo relações com outras grandes obras da literatura de Shakespeare, da poesia Hölderlin e da filosofia da Platão. O que unifica a diversidade de textos que aqui se apresentam é que todos se ocupam em entender a importância e a influência que o trágico ganha ao longo do tempo assim, mais do que entender a tragédia como forma literária, os artigos se ocupam em discutir e descrever o trágico como elemento dissonante e necessário para a concepção do homem sobre si mesmo.
Michel Foucault: Ressonâncias Contemporâneas
Antônio Alex Pereira de Sousa, CristianeMarinho, Dorgival Gonçalves Fernandes, Elias Ferreira Veras, Roberta Damasceno (Orgs.)
As virtudes da responsabilidade compartilhada: uma ampliação da teoria das virtudes de Alasdair Maclntyre
José Elielton de Sousa
O trabalho consiste num esforço para ampliar a teoria das virtudes de Alasdair MacIntyre para além do âmbito antropocêntrico em que se situa, através da incorporação de um terceiro conjunto de virtudes - as virtudes da responsabilidade compartilhada.
Travestis: carne, tinta e papel
Elias Ferreira
Ao contrário do que encontramos na maioria dos escritos de historiadores, nesse livro os corpos se fazem presença, nele se faz o relato histórico do regime de corpos, dos modelos de corporeidade, das técnicas de produção corporal, das tecnologias de fabricação de corpos, que se fazem presentes e se modificam entre os anos setenta e oitenta do século XX, mais especificamente no Brasil e na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. Travestis: carne, tinta e papel faz a história da produção de corpos transgressores, de corpos transgressivos, de corpos trans. Ele trata da emergência pública do sujeito travesti, de como esse lugar de sujeito foi produzido e habitado historicamente no Brasil. Redefinição do próprio conceito de travesti, que deixa de ser algo que se porta, que se veste, que se desfila com ele, para ir se tornando uma condição, um lugar de sujeito, um ser, uma identidade de gênero, que vai se deslocando do masculino para o feminino e que, mais recentemente é incorporada às identidades designadas como trans, de transição, de transversalidade, de atravessamento das fronteiras binárias definidas social e culturalmente para os sexos e para os gêneros.
Versania: Coletânea Poética
Claucio Ciarlini (organizador)
A obra é organizada pelo professor Claucio Ciarlini editor do Jornal O Piaguí Culturalista. Este ano O Piaguí completa dez anos de circulação e a Coletânea faz parte das comemorações deste feito. Os poetas participantes: Marcello Silva, Alciomar Neto, Alexandre César, Carlos Pontes, Carvalho Filho, Daltro Paiva, Emanuel Carvalho, Fernandez Rocha, Fernando, Filipe Cavalcante, Jailson Jr. (nosso colunista) Jaqueline Silva, Jefferson Portugal, Joyce Cleide, Junior Gualberto, Leonardo Rodrigues, Luana Silva, Morgana Sales, Gustavo Rosal, Rafael Oliveira, Sousa Filho, Tiago Fontenele e Zilmar. Diagramação de Fábio Bezerra e organização de Claucio Cialini.
Faculdade do Pensamento em Hannah Arendt, - Implicações Políticas
Fábio A. Passos
A presente obra gravita, sobretudo, em torno do tema da implicação política da faculdade do pensamento no interior da filosofia política de Hannah Arendt (1906-1975). A intenção do autor é demonstrar que em "situações limites", nas quais o espaço público inexiste, a "resistência", fenômeno produzido pelo pensar, constitui-se como uma espécie de "ação política", pois ela impulsiona a motivação plural, a partir da sua exemplaridade. A "resistência", analisada nessa perspectiva, ou seja, no papel de fomentadora da exemplaridade, culminará na realização da motivação plural, fazendo com que o pensar possa atingir o "nós", ou seja, a esfera pública, constituída pela pluralidade humana. A obra pretende explicitar que em "situações limite" nas quais "o passado cessa de lançar luz sobre o futuro, a mente do homem vaga na obscuridade" (TOCQUEVILLE, Democracia na América); a "resistência" aponta, a partir de seu "exemplo", para o fato de que não podemos esquecer nossa responsabilidade para conosco e para com o mundo.